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Há guerra em minha cidade

Esta é uma história sem data, uma história de todo lugar e de lugar, sempre a mesma em qualquer paisagem. Uma garota de 8 anos, com suas palavras narra esta história.
Esta é minha cidade. Eu amo muito! Minha casa é aqui. Minha mãe, meu pai, meu irmãozinho e meus avós estão aqui. Minha escola, meus amigos e minha professora estão aqui.
Esta é minha cidade. Mas aqui há guerra. Soldados inimigos vieram para cá e não querem ir embora. Há guerra em minha cidade. Eu escuto bombas quando acordo de manhã.
Quando o barulho das bombas é muito forte, minha escola fica fichada. As ruas ficam vazias. Não se vê nenhum carro passando, nenhuma loja aberta, nenhuma criança brincando, nem um cachorro ou um gato.
Eu escuto bombas à noite, quando vou dormir. Todo mundo foge, todo mundo se esconde. Eu também me escondo.
Eu me escondo com mamãe, papai e meu irmãozinho no porão de nossa casa. A gente só leva pão, água e velas. Às vezes levamos queijo e mel.
Quando as bombas param de cair, tudo volta a ser como antes. As ruas se enchem de novo. Os carros voltam a circular e a buzinar. As lojas reabrem, os clientes entram e saem. Há pessoas em todo lugar, gente grande, crianças pequenas, gatos, cachorros.
O zum-zum também volta. E, eu posso ir à escola. Posso ir com mamãe à feira. E até posso brincar com os colegas no parque atrás de nossa casa! E ir à casa de minha amiga para fazer juntas nossa lição de Matemática.
Às vezes, enquanto a gente está estudando, a energia elétrica é cortada. A gente termina a lição à luz de velas. Se os bombardeios recomeçam, eu durmo na casa da minha amiga. É muito perigoso sair na rua.
Há guerra em minha cidade. Soldados inimigos entram à força nas casas. Eles reviram tudo, quebram os móveis e, muitas vezes, eles roubam.
Mas o pior é quando eles levam alguém da família. Uma vez, eles vieram em nossa casa. Eu tive muito, muito medo. Nós tivemos que ficar sentados na sala sem nos mexer.
Um soldado vasculhou os quartos. Por muito tempo. A gente se perguntava o que ele tanto procurava. Durante todo o tempo, outro soldado vigiava a porta, e um terceiro nos vigiava, com um grande fuzil apontado para papai. Esse soldado não falava. Só gritava.
Gritos furiosos.
Eu não entendia o que ele dizia. Eu só tinha medo. A ponto de quase fazer xixi nas calças. Eu pensava: “Será que esse soldado tem filhos? Uma garotinha como eu?”
Finalmente, os soldados foram embora sem encontrar o que procuravam.
Eu espero que eles não voltem nunca mais à minha casa.
Há guerra em minha cidade. E a guerra me dá medo. Mas eu vou crescer e, então, serei forte. Eu vou proteger mamãe, papai e meu irmãozinho. Eu vou proteger minha cidade. Eu vou dizer aos soldados inimigos: “Vão embora daqui! Esta é nossa cidade, e nós a amamos!”
Quando eu crescer, vou ser professora. Vou ensinar as crianças a ler, escrever e a desenhar. E também vou ensiná-las a não ter medo de soldados inimigos.
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Adaptado do livro: Há guerra em minha cidade de Fatima Sharafeddine, tradução de Luís Camargo, editora FTD – 1ª edição, 2009. A imagem que ilustra o texto nesta atividade foi retirada de http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/912_childwar/index.shtml, acesso 29/03/2011.

INTERPRETAÇÃO
Atividade para 2ª nota do 1º bimestre
1) De acordo com o texto, uma menina revela um fato muito triste: há guerra em sua cidade. O que mais ela conta?
Ela conta que ama sua cidade, onde vivem seu pai, sua mãe, seu irmãozinho e seus avós. Também diz que em sua cidade estão sua escola, sua professora e seus amiguinhos. Ela fala sobre os soldados inimigos, que foram para lá e não querem ir embora, e sobre as bombas, que obrigam as pessoas a fugir e a se esconder...
2) A menina descreve cenas assustadoras, que fazem parte do dia a dia de sua cidade. Que cenas ela descreve?
Ela descreve os bombardeios. Fala que o barulho das bombas é muito forte. Ninguém vai para a rua, todo mundo se esconde. Não se vê nenhuma criança brincando, nem gatos, nem cachorros. Até as escolas ficam fechadas.
3) O que fazem a menina e sua família para se proteger das bombas?
Eles se escondem no porão da casa, levando somente pão, água e velas... Às vezes, levam queijo e mel.
4) Se não houvesse guerra, bombas e soldados inimigos, a vida nessa cidade seria diferente. Quais seriam as diferenças? Para descobrir, reescreva as frases a seguir, substituindo as palavras e expressões destacadas por outras que indicam ideias contrárias.
a) As ruas ficam vazias e os carros desaparecem.
As ruas ficam cheias e os carros aparecem.
b) As lojas permanecem fechadas.
As lojas permanecem abertas.
c) A cidade continua silenciosa e triste.
A cidade continua barulhenta e alegre.
d) Gatos, cachorros e crianças têm medo de brincar nas ruas.
Gatos, cachorros e crianças têm coragem de brincar nas ruas.
5) As crianças dessa cidade são iguais às crianças de todos os lugares do mundo. Elas brincam no parque, vão à feira, gostam de estudar juntas e de fazer lanches gostosos. Por quê? Entre as frases a seguir, indique aquela que NÃO responde a esta pergunta.
( ) Quando há bombardeios, todos precisam se esconder.
( X ) As crianças não saem para brincar porque precisam fazer a lição de casa.
( ) Quando há guerra, as lojas ficam fechadas.
( ) Os soldados inimigos aterrorizam as crianças
( ) Não há luz para estudar.
6) Esta história fala de muitas coisas tristes. Mas a menina destaca um acontecimento que ela considerava o pior de todos. O que ela mais temia que acontecesse?
O maior medo da menina era que os soldados inimigos, que sempre invadiam as casas de sua cidade, levassem embora alguém da sua família.
7) Apesar de sentir muito medo dos soldados, a menina sabe que eles também são gente como ela, e que estão longe de suas casas lutando num país que não é o deles. O que ela pensava?
Ela pensava: "Sera que esse soldado tem filho? Uma garotinha como eu?"
8) Complete a cruzadinha a seguir e descubra aquilo que precisa acontecer para que as crianças de todo o planeta tenham uma vida segura e sem violência.
1 – Quando crescer, a menina quer se tornar uma Professora
2 – A menina escuta bomAs logo de manhã.
3 – Os soldados assustaram muito a menina, um deles apontou um fuZil para seu pai.
4 – Quando os bombardeios acabam, os carros voltam a circular e a buziNar
5 – Ao entrarem em uma casa, os soldados reviram tudo e são capazes até mesmo de rOubar.
6 – A menina sonha em um dia ajudar as crianças a não terem Medo dos soldados inimigos.
7 – Os bombardeios fazem com que todos se escondam, as rUas ficam vazias.
8 – Quando os ataques cessam, a menina pode voltar a briNcar com seus colegas no parque.
9 – A cidade foi invadida por solDados inimigos.
10 – Quando há bombardeios, é muito perigOso sair na rua.

9) O maior sonho da menina é descobrir um jeito de proteger sua mamãe, seu papai, seu irmãozinho e toda a sua cidade. Mas ela não deseja enfrentar os soldados inimigos com bombas e fuzis. Qual é o sonho da menina?
A menina deseja ser forte e não sentir medo para que possa proteger a cidade e as pessoas que tanto ama. Eu sonho é crescer e tornar-se professora, para ensinar as crianças não apenas a ler, a escrever e a desenhar, mas também a não ter medo dos soldados inimigos.
10 – Escreva um texto de 10 linhas dando sua opinião sobre o que você acha das guerras. São necessárias? Por que acontecem? Como poderiam ser evitadas? De que maneira as pessoas são afetadas?
Texto pessoal. Postaremos no blog os mais legais. Aguardem!

Atividade de revisão da Unidade I

Q-01 – Ela foi a 1ª mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras. Nasceu no Ceará em 1910 e “O quinze” é sua principal obra literária. A mulher ora em questão é:
a) Marina Colasanti
b) Clarice Lispector
c) Janaína Azevedo
d) Rachel de Queiroz
Q-02 – A crônica é um gênero textual que é publicado geralmente em jornais e revistas. Analise as afirmações a seguir sobre crônica e em seguida marque a incorreta.
a) o autor conta fatos do dia a dia.
b) só a entende o leitor previamente selecionado.
c) busca comunicação imediata com o leitor.
d) se utiliza de uma linguagem simples e direta.
Q-03 – É uma instituição que reúne os grandes escritores brasileiros. Estamos falando de:
a) Academia dos Escritores de Literatura
b) Sociedade Brasileira de Letras e livros
c) Academia Brasileira de Letras
d) Real Sociedade de Letras
Q-04 – Qual dos escritores a seguir já se utilizou de pseudônimo para produzir seus textos:
a) Rubens Fonseca
b) Janaína Azevedo
c) Jorge Amado
d) Rachel de Queiroz
Q-05 – “Céu é céu, de qualquer jeito...”, nos lembra de um texto de Raquel de Queiroz cujo título falava sobre:
a) discos voadores e extraterrestres
b) Assombrações e simpatias
c) Viagem espacial e corpos celestes
d) Contaminação e usinas nucleares.
Q-06 – Marque a opção que melhor define Crônica.
a) texto que ilustra a primeira página do jornal.
b) texto que compõe livros didáticos.
c) texto geralmente divulgado em emissoras de TV.
d) texto em que o autor conta fatos do cotidiano.
Q-07 – Avalie as afirmações sobre Raquel de Queiroz e marque a única alternativa errada.
a) é autora de “O menino mágico”.
b) era formada em Ciências da Computação.
c) seu pseudônimo era Rita de Queluz
d) morreu de problemas cardíacos em 2003.
Q-08 – Marque a opção verdadeira acerca de interjeição:
a) substitui um nome próprio
b) qualifica os seres
c) exprime sentimento
d) representa uma ação
Q-09 – Associe corretamente, segundo o que foi estudado.
RT – relato
CA – Crônica
RH – resenha
CH – charge
(RH) crítica
(CA) cotidiano
(CH) desenho
(RT) pessoal
A sequência correta é:
A) CA, RH, CH, RT
b) RH, RT, CH, CA
c) RH, CA, CH, RT
d) CA, CH, RH, RT
Q-10 – “A Minha mulher é uma linda pessoa, o meu gato, um fanfarão”. As palavras em destaque representam:
a) adjetivos
b) substantivos
c) artigos
d) numerais
Q-11 – Na questão anterior as palavras “A” e “O” representam:
a) adjetivos
b) substantivos
c) artigos
d) numerais
Q-12 – Ainda de acordo o texto da Q-10, “uma” e “um” são.
a) adjetivos
b) substantivos
c) artigos
d) numerais
Q-13 – Marque a opção incorreta a respeito de artigo.
a) palavra que determina o substantivo a que se refere.
b) acompanha o substantivo no gênero e o número.
c) palavra que indetermina o substantivo a que se refere
d) palavra que indica quantidade ou ordem dos seres.
Q-14 – Qual das frases abaixo está inadequada quanto ao uso do artigo.
a) O avião caiu no mar.
b) Uns cães latiam sem parar.
c) Os povo não fazia nada.
d) Era um homem estranho.
Q-15 – Observando a charge acima lembramos o ditado:
a) lobo em pele de cordeiro
b) dinheiro bolso é vendaval
c) sujeito de duas caras
d) Fardo pesado nas costas
Q-16 – O que caracteriza, na imagem acima, um político?
a) o charuto na boca.
b) o adesivo “vote” no peito.
c) o bolso cheio de dinheiro
d) a mala preta na mão.
Q-17 – “João Boa-Morte – cabra marcado pra morrer” é um poema do escritor Ferreira Gullar que retrata a cultura popular do nordeste através:
a) Literatura clássica
b) literatura de cordel
c) literatura nacional
d) literatura moderna
Q-18 – Todos os substantivos a seguir não alteram sua forma no singular ou plural. Excerto.
a) pires
b) lápis
c) ônibus
d) barril
Q-19 – Estão escritas erradas as frases, excerto:
a) O alface está delicioso
b) A alface está velha
c) O andorinha voa alto
d) Os dentista foi legal
Q-20 – Em "A viagem foi muito boa", a palavra grifada é:
a) substantivo concreto
b) substantivo comum
c) substantivo uniforme
d) substantivo abstrato

Atividade da nota do 1º bimestre

Viagem de bonde - Por Rachel de Queiroz
Era o bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, empurrando sempre encaixa.
[...] Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. E tratava de acomodar-se gingando os ombros e os quadris à direita e à esquerda, quando o bonde parou em outro poste, o soldado repetiu o tal slogan do encaixe, e foi subindo — logo quem! — uma baiana dos seus noventa quilos, e mais uma bolsa que continha o fogareiro, a lata dos doces, o banquinho e o tabuleiro. E esqueci de dizer que junto com ela ainda vinha uma cunhãzinha esperta que era um saci, que se insinuou pelas pernas do pessoal e acabou cavando um lugarzinho sentada, na beirinha do banco, ao lado de uma moça carregada de embrulhos e que assim mesmo teve o coração de arrumar a garota. Também o diabo da pequena conquistava qualquer um, com aquele olho preto enviesado, o riso largo de dente na muda.
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http://www.releituras.com/i_bira_racheldequeiroz.asp - acesso em 03/03/11

1 – O trecho “Vinha cheio, mas como diz, empurrando sempre encaixa” (1ºparágrafo) pode ser comparado a:
a) Coração de mãe é sempre sofredor.
b) Em briga de mulher ninguém mete a colher.
c) Como coração de mãe, sempre cabe mais um.
d) Quem conta um conto aumenta um ponto.
2 – Quais eram os utensílios e objetos que “uma baiana de seus noventa quilos”, transportava na bolsa, segundo o texto? "Uma bolsa que continha o fogareiro, a lata dos doces, o banquinho e o tabuleiro"
3 – Em sua opinião, a palavra “cunhãzinha” se refere a:
a) uma mulher jovem.
b) um saci.
c) uma bolsa.
d) um lugarzinho
4 – Retire do texto, palavras ou expressões que mostrem as qualidades da “cunhazinha”.
Esperta, olho preto enviesado, o riso largo de dente na muda
5 – As palavras cunhãzinha, bonde, fogareiro, tabuleiro, soldado, poste, que aparecem no texto, podem ser classificadas como:
a) adjetivo
b) substantivos
c) relatos
d) sujeitos
6 – Leia o que disse Nathalia, aluna do 6º ano do Sistema Educacional, quando viu o colega Arthur lanchando: “- Nossa! Nunca vi tanta manteiga e tanto queijo num pão só.”.
a) Qual é a interjeição presente nesta fala? Nossa!
b) Que sensação ou sentimento esta interjeição expressa? Admiração, surpresa
c) Que outra interjeição seria usada com mesmo sentido? Caramba!
7 – Muitas vezes, ao redigir um texto, incluímos nele expressões típicas da fala, palavras usadas na linguagem oral e espontânea do dia a dia. Leia a frase abaixo, dita pelo pai de Maria Isabelle sobre a mesada ela recebeu mês passado:
“ - [...] Gastou, dançou. Não tem mais.”
a) Qual é o sentido do verbo dançar, segundo o dicionário? Rebolar, balançar o corpo ao ritmo de música.
b) Na frase dita pelo pai de Maria Isabelle, a palavra dançou foi usada como:
(x ) gíria
( ) ameaça
( ) rebolar
c) Qual é o seu significado, neste caso?
( ) foi balançar o corpo na festa
(x ) se deu mal, ficou sem, acabou
( ) tocar um instrumento sonoro
( ) se deu bem, ganhou mais dinheiro
8 – Relaciona corretamente os conceitos.
A - é um grupo de palavras com valor de interjeição.
B - é um texto ocorrido no passado com participação ou não de quem conta.
C - é uma crítica resumida do assunto que o livro vai tratar.
D - é o resultado do trabalho de composição a partir de papéis e outros materiais.
E – resultado de um trabalho artístico
(D) colagem
(C) resenha
(E) obra de arte
(B) relato
(A) locução interjetiva
9 – De acordo com o que estudamos na disciplina de Português, as charges geralmente são publicadas em:
(a) na internet
(b) nos murais
(c) nos livros
(d) jornais
10 – Marque a única série de duplas singular-plural em que existe uma forma incorreta:
a) Projetil - projetis
b) Paz - pazes
c) Pintor - pintores
d) Alemão - alemãos
e) Tico-tico – tico-ticos

Para início de conversa

Gilberto Batista, professor de Língua Portuguesa - SEA
Este é o blog da disciplina português (Língua Portuguesa e Literatura) dos alunos do Ensino Fundamental II do Sistema Educacional Areiense. Surge da necessidade de atuarmos de maneira diferente no ensino da matéria. Este espaço será um canal aberto para comunicação entre os alunos e o professor Gilberto Batista nesta troca de ideias que pretende ser o trato, a dinâmica e nuances do aprendizado da nossa língua.
Na verdade, aqui serão divulgados os resultados daquilo que se viu em sala de aula. Não é um meio, é um fim. Serão postadas as informações de maior relevância, os trabalhos produzidos, as opiniões dos alunos e, acima de tudo, as experiências que ao final poderão nos confirmar que as práticas são fundamentais para aprender ou ensinar.
Já disseram que o conhecimento é uma estrada de mão dupla. É aprendendo que se aprende a aprender! Mas é tentando novas formas de ensinar e de aprender que conseguiremos mudar alguma coisa na educação deste país. Comecemos por nossa cidade, claro...
As possibilidades do uso das novas tecnologias e a transferência de valores até então utilizadas de maneira equivocada para se aprender e ensinar devem ser postas por água abaixo, é a pretensão. Sim, isso mesmo: não é de hoje que pais e professores reclamam que os jovens estão utilizando as novas possibilidades de aprendizagem, através da internet e do computador, não necessariamente nesta ordem, como forma de nivelar por baixo os ensinamentos de sala de aula, mas não só dela.
O blog dos alunos do Sistema Educacional Areiense (SEA), então, tenta canalizar as tantas e tantas horas gastas por eles em futilidades no ambiente virtual do computador para algo mais produtivo. Se cada aluno da escola permanecer dez minutos por dia "navegando" em nossas páginas já estaremos satisfeitos.
Ah, antes que os mais arredios, sejam eles alunos, pais ou professores, se perguntem "o que será daqueles que não têm computador ou internet em casa para acompanhar as aulas?", digo de bate pronto: não se trata disso!
O blog é uma possibilidade à mais. Não substituirá as aulas presenciais nem será o calo dos que ainda engatinham no ciberespaço. Apenas tenta equacionar as horas de internet dos alunos de Língua Portuguesa do Sistema Educacional Areiense não só entre MSN, TWITTER, ORKUT ou FACEBOOK.
Repito: trata-se, apenas, de mais um canal de interação, um feedback oportuno para tirar, ao menos por certo tempo, os pupilos dos ardilosos caminhos que as teias da "grande rede" podem levar. Mas, o contato "tete à tete", "face to face" de sala de aula continuarão. As atividades "virtuais" não excluirão o lápis e o papel, se complementarão.
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Gilberto Batista da Silva - Professor de Língua Portuguesa e Literatura do Sistema Educacional Areiense - Areia-PB.